segunda-feira, 26 de maio de 2014

expertício



teus suaves doces olhos
olarias que sonhos sorvem
sorriem belos para outro
ouro de tolo aos presos
pesos no traço do escorço
curso natural dos teus rios
risos me arrebatando na praia
eu, logo o paria

o padrão da chuva amarela
aquarela colorindo à toa
entoa o som das falas conhecidas
convencidas prosas invertidas
inventadas chances perdidas
pedrada em parede vazia
vacina de febre curada
tu, e tua couraça

os suaves olhos chovem
a cor dos sonhos escorrem
esqueces o som do sorriso
prosa presa do tolo ouriço
traços de linhas perdidas
pedras órfãs do rio trazidas
febre que arrebata com risos
nós, despertise

      

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