quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Memento Mori

...
Óbito
Lágrimas
Acidentais
Sem palavras
Um mal começo
Envenenamento
O sangrar dos egos
Nada lhe direi mais
Valores exacerbados
Imagens contrastantes
Julgamentos incessantes
Não é fácil viver na divisa
Onde se é um sábio para uns
Porém um ignorante para outro
Que é corajoso por suas escolhas e
Covarde pra quem não as compreende
O que tu dizes pesa demais, desbalanceia
Não me venha com essa de não se importar
Com opiniões alheias, ou impressões passadas
Ninguém é uma ilha e tu não deverias assim me julgar
Se lembre Catrina que para a morte não somos diferentes
No fim o que marca não são os erros distraídos ou atos falhos
Mas sim o ódio consciente de insultar, humilhar e nos outros pisar
"Mea culpa, fora um crime passional, não tive controle das emoções"
Não adianta, os pregos já ficaram marcados na cerca da alma
Tudo o que sobra é apenas um pedido de que se importe
Pelo menos que seja o suficiente para não continuar
Criando machucados, enfiando o dedo na ferida
No fim tudo isso fora desnecessário demais
Um capricho dos sentimentos infames
Reação perante seu orgulho ferido
A caveira range os seus dentes
Um incômodo sem cessar
De um fantasma passado
Uma cisma teimosa
Dor que demora
A passar
Afinal
...
     

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